MSLs – A pandemia trouxe desafios e questionamentos para governos e para a sociedade, mas, principalmente, mostrou a importância da pesquisa científica e o papel crucial da ciência e da tecnologia para o desenvolvimento de medicamentos e vacinas para proteger a população. Entretanto, o que é divulgado sobre a vacina contra a Covid-19 é apenas uma pequena parte do que é produzido pelos cientistas no Brasil e no mundo – e como os médicos têm acesso a essas informações?
Apesar de acessarem conteúdos em congressos e plataformas médicas, existe um profissional especializado que faz a ponte entre o que há de mais novo em terapias e o médico formador de opinião: é o MSL, sigla em inglês para Medical Science Liaison. Esta profissão surgiu nos Estados Unidos na década de 1960 e ganhou espaço em todo mundo, porém somente médicos formados podiam atuar na área – por aqui, a exclusividade durou até 2010.
Com a evolução da indústria da saúde e a complexidade dos produtos, houve o aumento da demanda por estes profissionais de saúde com qualificação em pesquisa clínica para atuar nesta função, como farmacêuticos, fisioterapeutas, biólogos, biomédicose outros. Por conta disso, o MSL tem conhecimento multidisciplinar emuitos deles têm títulos de Mestrado, Doutorado e Pós-Doutorado.
É o caso dos três MSLs contratados pela GSK para a recém-estruturada unidade de negócio de Oncologia. Os profissionais têm títulos em áreas diversas e forte conhecimento em pesquisa clínica, o que embasa a necessidade para atender às demandas das instituições de saúde e oncologistas clínicos. Para o farmacêutico Cleverton Lima, “o MSL vai muito além de um consultor científico e atua para levar o que há de mais novo no desenvolvimento da ciência, a fim de dar suporte aos profissionais de saúde no uso adequado das terapias transformacionais para benefício dos pacientes”.
Além disso, este profissional também pode elaborar projetos personalizados de acordo com a demanda da instituição. “Atuamos para identificar a necessidade de oncologistas e hospitais: há oncologistas que se interessam em estudos clínicos e há instituições que carecem de projeto educacional para residentes e treinamento para os profissionais de saúde. Dependendo do relacionamento que temos com os médicos, conseguimos sinalizar nossos gestores para adequar a estratégia da empresa e, assim, atender de forma mais assertiva a necessidade do clínico”, comenta a fisioterapeuta Fabiana Reis.
Assim como os dois MSLs, a biológa Tatiana Ricca reforça que o papel deles é importante para apoiar os oncologistas, mas garante que o mais importante é a oferta de conteúdo sobre moléculas e a inovação na área. “Nosso contato com os médicos é baseado em uma conversa sem vínculo comercial; basicamente, trocamos informações sobre pesquisa clínica, desenvolvimento de novas terapias e estudos clínicos e, a partir disso, estreitamos o relacionamento para atender às futuras demandas do especialista”.
A chegada destes profissionais faz parte da expansão da GSK em Oncologia no Brasil, que ainda vai contar com outros trinta profissionais de diversos perfis contratados até o final de 2021 para compor a unidade de negócios. Aliado a isso, a empresa está com um pipeline robusto baseado em quatro pilares de mecanismos de ação, como a imuno-oncologia, epigenética, letalidade sintética e terapia gênica.
“Temos, atualmente, quinze moléculas em fases avançadas de desenvolvimento, sendo duas delas em aprovação na Anvisa e, ainda, seis estudos clínicos programados para este semestre envolvendo cerca de 60 instituições e 140 pacientes. A expansão da área está baseada na inovação e em P&D para ofertar terapias transformacionais para pacientes e prescritores. Esse é o ambiente que os MSLs e os outros profissionais vão encontrar na companhia”, reforça Dr.a Evelyn Lazaridis, diretora médica da GSK Farma do Brasil.
Fonte: Canal Executivo